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O que nos motiva a orar? por que fazemos isso? Respondendo por mim mesmo, eu diria que minhas razões vão desde a necessidade urgente de ajuda, um senso de obrigação, solidão, às vezes uma fome de proximidade com Deus: praticamente tudo sobre mim e minhas necessidades, com as necessidades de outras pessoas ocasionalmente colocadas.

Mas o relato de Mateus sobre as horas que antecederam a prisão de Jesus me dá outra motivação para a oração: o desejo de Deus por minha companhia.

Muitas vezes senti pena dos discípulos nesta história. Eles tiveram um longo dia, culminando na festa da Páscoa. Durante a refeição, Jesus disse a eles que um deles está prestes a traí-lo, que ele vai morrer e que, embora ressuscite, ainda está saindo. Cheios de emoção e comida, eles se dirigem para o jardim do Getsêmani. Está tarde. Eles estão cansados. É de admirar que eles acenaram com a cabeça? "Vocês não poderiam ficar vigiando comigo por uma hora?" Jesus pergunta. Aparentemente não. Na próxima vez que ele checa, eles dormem novamente. Desta vez ele os deixa para isso.

Ao focar nos discípulos, perdi algo profundo. O objetivo desta história não é que devamos priorizar a oração durante o sono (embora ocasionalmente isso possa ser o caso). Não é que precisemos estar alertas 24 horas por dia para evitar a tentação. Não é sobre nós, ou os discípulos em tudo. É sobre Jesus.

Um dos maiores mistérios da nossa fé é a divindade e a humanidade de Jesus. Em Gethsemene, Jesus lutou com sua natureza humana, em uma luta épica cujo resultado não foi uma conclusão precipitada. Ele poderia ter escolhido não beber da taça de sofrimento que lhe foi oferecida naquela noite. Ele poderia ter se afastado e deixado a humanidade para o fracasso sem esperança.

Jesus teve uma decisão terrível a tomar, uma que ele teve que fazer sozinho. Mas ele precisava que seus amigos estivessem lá com ele enquanto ele fazia isso. Sua alma foi subjugada ao ponto da morte. Ele precisava do conforto de sua presença.

Você se lembra de ter descoberto que seus pais não existiam pura e simplesmente para o seu benefício? Você se lembra de quando descobriu que seus professores eram pessoas e tinham vidas pessoais acontecendo fora do horário escolar? Relacionamentos maduros não são sobre a dependência unilateral.

Não há dúvida de que recebemos mais do que damos em oração. Mas nós temos algo para dar a Deus. Nossa conversa, nossa atenção, nosso elogio, nossa companhia é uma delícia para ele. Esse pensamento me motiva a rezar. E quanto a você?

Jo Swinney é um autor e editor

http://www.joswinney.com/